Hong Kong é uma dessas cidade que a gente sempre ouve falar. Conhecida como um centro de negócios no Sudeste asiático, como se fosse uma São Paulo por aqui, só que vertical. 
Realmente, é isso mesmo mas… claro, não só isso. Fiquei na casa de um amigo que conheci em Manaus em 2014 e isso fez toda a diferença. Pude comer as comidas típicas que são maravilhosas e experimentar o dia a dia dos Hongers.
Com uma das maiores cargas horárias do mundo, se não a maior, a vida nessa cidade é a todo instante muito rápida. Tudo é muito rápido. Apesar disso, sempre que olhavam pra minha cara de gringo que não tava entendendo nada do que estava acontecendo, diminuiam a velocidade para poder me ajudar.
Pude conhecer um pouco do interior com montanhas lindas e Hongers simpáticos mas o que eu queria mesmo compartilhar foi um sentimento que eu tive logo que eu cheguei.
Resolvi passear no centro da cidade onde é tudo muito movimentado e muita gente,, todo mundo sempre correndo. Os caracteres todos em cantonês, todo mundo falando uma língua que eu não entendia absolutamente nada e todos asiáticos. Por algum motivo, inserido naquele meio, comecei a correr também, Quando percebi, eu no meio daquele bolo enorme de gente, perdi minha identidade. Era como se eu não tivesse mais passado, nem futuro, como se eu não tivesse poder de escolha. Me tornei uma pequena partícula numa massa fluida de gente. Só seguia o fluxo de gente, sem pensar. No primeiro momento parecia um sentimento ruim, mas depois eu me acostumei e até gostei.
Acho que quando você vira nada, pode aproveitar e se tornar algo melhor. Construir algo do nada. Start over from the scratch
Ásias,para que te quero? 